Ano 2005

Vou então contar-vos a história deste feijãozinho, que está previsto nascer a 20 de Março de 2006.
Em Janeiro de 2005, deixei a pílula, para ver como reagia o meu organismo, isto tendo em conta, que para engravidar do piratinha, demoramos ano e meio e só com a ajuda de uns maravilhosos comprimidos (Dufine), conseguimos. Janeiro e Fevereiro tudo bem, já pensava que o organismo tinha ficado a funcionar bem depois da gravidez (o médico disse que acontecia).

Só que o mês de Março é um mês para esquecer. No dia 4, o Tomás ficou com febre (normal), mas durate o fim-de-semana a febre não baixava e nem os antipiréticos ajudavam só com banhos é que conseguiamos que a febre baixasse um pouco, falamos com a médica, que disse se a febre não baixar na 2ªfeira, tragam-no para eu vê-lo. E assim foi, 2ªfeira fomos ao consultório, ela quando o auscultou viu logo que havia qualquer coisa de errado, disse que era melhor irmos ao Hospital Dª Estefania, ter com um colega dela, para ele fazer um RX e umas analises, só para descansar.
Quando chegamos lá, nem tivemos que esperar, entramos logo e lá foi ele mais o Carlos fazer uma serie de exames, no fim quando o médico nos chamou disse que já desconfiava o que ele tinha e que os exames só vieram confirmar e que ele tinha de ficar internado. Foi horrivel, nem sabia o que fazer nem dizer, o Tomás estava com Pneumonia bacteriana, que evoluiu em 2 dias, não havia explicação.
Quando no hospital pensa-se que as coisas vão logo melhorar, não é bem assim, o antibiótico não estava a fazer efeito e o Tomás continuava com febres altas, na 6ªfeira disseram que ele ia fazer novos exames para ver como estava a evoluir e as noticias não foram as melhoras, fez um derrame. No sabado, vieram falar connosco uns cirugiões, que disseram que iam esperar 24 horas para ver como ele evoluía. Nós nem nos apercebemos do que é que eles estavam a falar.
No domingo, lá foi ele fazer mais exames, quando chegamos ao quarto por volta das 14h, dissse ao Carlos para ir comer qualquer coisa que depois ia eu. Mal ele saiu do quarto, apareceu uma enfermeira e disse-me " vá despacha-se lá e arraje o menino que estão a espera dele no bloco" eu fiquei petreficada, só consegui dizer o meu marido não esta aqui e ela madou-me ir procura-lo rápido.
Pois foi, no dia 13 de Março ás 15h o Tomás estava a entrar no bloco operatório, para ser operado ao pulmão.
A operação correu bem e 1 hora e meia depois já tinha terminado. Foi levado para os cuidados intensivos, lá só podia estar eu e o Carlos.
A febre começou a baixar depois da operação, mas foi muito complicado. Para melhorar as coisas, 3ªfeira quando cheguei ao hospital, o Carlos diz que tem de se ir embora porque não se sente nada bem, resumindo também foi ao hospital, estava com uma pneumonia viral, não ficou internado (estavam cheios), mas teve de ficar em casa dos pais de repouso.
Nas 2 semanas e meia seguintes, os meus pais, sogros e cunhada foram a minha preciosa ajuda no hospital com o Tomás, este foi melhorando e no dia 29 de Março e depois de ainda ter sido submetido a uma broncoscopia lá teve alta.
Apesar de sair tinha de ficar em casa, os 1º 15 dias e depois só aos poucos ir saindo.
O Carlos também recuperou bem.