Continuação

Para completar a história, depois disto, quando fui ao emprego, falaram comigo e rescindiram o contrato comigo, as coisas já não estavam famosas e ficar desempregada não foi o melhor. No meio disto tudo, a possível gravidez foi esquecida e mais, como não tinha mestruação, pensei que afinal o problema não estava resolvido e só voltando aos tratamentos engravidava. No final de Julho, comecei a sentir os peitos enormes e a doerem (só assim aquando da gravidez do Tomás) e uns dias depois a andar enjoada o tempo todo. No domingo 24 falei com o Carlos e disse-lhe que achava que estava grávida, ele ficou sem reacção. Na 2ªfeira fui fazer o teste e claro POSITIVO. Foi uma grande surpresa, porque em principio não podia engravidar sem tratamento. É claro que foi um choque e apesar de ter ficado, muito contente também fiquei muito apreensiva, visto a situação não ser a melhor, estou desempregada. Mas a história não acaba aqui, 5ªfeira, dia 28, fui ao médico, mas não fui ao meu mas sim a um da MEDIS, porque já que era para ser seguida na gravidez eram uns tostões que poupava. Lá fui eu toda contente, para saber coisas sobre esta gravidez inesperada. Ele fez-me algumas perguntas e depois foi fazer-me uma ecografia abdominal. Depois de terminado e sem dizer nada diz-me que, quase de certeza não estou gravida, mas que tenho uma gravidez não embrionária, tenho saco gestacional mas não se formou embrião. Diz-me para ir fazer outra ecografia daí a 2 semanas, mas que de certeza que o corpo rejeitaria o saco. É claro fiquei de rastos, foi uma tristeza, porque apesar de todos os inconvenientes, era o meu bebé . Mas o pior é que os sintomas não desapareciam e cada vez estava mais preocupada de como é que "aquilo" ia sair. Então decidi, telefonar ao meu médico e expliquei-lhe a situação, ele foi um querido disse-me que podia acontecer mas que para sair, provavelmente teria de tomar uns comprimidos para provocar o aborto e que depois provavelmente teria de fazer uma raspagem. Ele estava de férias mas disse-me para na semana seguinte (6ªfeira) ir ter com ele, que ele ia ao consultorio ver umas grávidas de termo. É claro, que foi uma semana para esquecer, nervos mais que muitos. Dia 5 de Agosto, lá fui eu, ver como se iam processar as coisas, visto já estar perfeitamente convencida que não estava grávida. O medico foi um querido e disse, "vamos lá ver se lhe damos uma boa noticia" e foi fazer-me uma ecografia vaginal. Depois de um pequeno jeito no aparelho e com um grande sorriso diz-me " a menina esta grávida e bem grávida, quer ouvir o coração do seu bebé", é claro que foi um mar de lagrimas, foi um momento muito especial, ouvir o coração do meu bebé que eu pensava que não existia.

Conclusão:
No dia 5 de Agosto de 2005 , soube que estava grávida de 7 semanas e 4 dias do meu feijãozinho